Na teoria da Democracia, as pessoas se diferenciam pela participação política. É claro que não existe a participação completa da população, tanto pelo interesse de alguns grupos que detêm o poder e não desejam a ampliação de mais agentes políticos, quanto pela falta de qualificação cidadã de parte da população.

​​

Em resumo, a Democracia não é plena devido ao desconhecimento geral de seu funcionamento. Quanto mais pessoas indeterminadas, tratadas apenas como "povo", menor é a representação política. Nesse contexto, as pessoas se apresentam para o Estado apenas como números, identificadas unicamente pelos seus CPFs.

​

Por outro lado, uma representação política legítima transforma essas pessoas de "povo" em "Cidadãos". Isso significa substituirmos os números de identificação pelos nomes dessas pessoas. Nesse momento, elas deixam de ser números, deixam de ser apenas "povo", para serem reconhecidas como cidadãos por seus nomes.

​

E como isso acontece?

​

Através do entendimento das competências do Município — ou seja, compreendendo o que ele pode ou não fazer —, da fiscalização dos serviços municipais em seu território, e do conhecimento exato sobre quem é o Vereador que as representa.